Também odiava a preocupação constante da plaquinha descolar... e se ela descolasse à noite e ele ficasse todo sujo de cocô?? e se ela descolasse quando ele estivesse sozinho com os avós ou com a babá, que não saberiam como fazer uma troca de plaquinha??
No começo a plaquinha durava 5 dias (trocávamos sempre antes de qualquer possibilidade dela descolar).
Conforme o João foi crescendo e ficando mais ativo essa durabilidade foi mudando e com 9 - 10 meses já trocávamos a plaquinha com 3 dias. Para saber quais marcas eu testeis e quais produtos eu utilizava para proteger a pele ao redor do estoma, leia Cuidados com a ostomia.
O método que utilizávamos para a troca das plaquinhas era o seguinte:
1) Primeiramente separávamos tudo que seria utilizado (lencinhos umedecidos, gaze, água morna, plaquinha já cortada, bolsinha nova, pasta Adapt e no final também usávamos a pasta de Karaya)
2) Enquanto um distraia o bebê e segurava bracinhos e perninhas (na medida do possível, afinal é um bebê) o outro tirava a plaquinha antiga com o auxílio do lenço umedecido removedor de adesivo.
3) Usávamos o mesmo lencinho umedecido para remover qualquer resto de pasta que ficasse na pele ao redor do estoma.
4) Passávamos então uma gaze seca para retirar o excesso do lenço umedecido que ficava na pele e depois uma gaze com água morna e depois novamente uma gaze seca.
Tudo com muito cuidado para não friccionar muito aquela pele que já é delicada
5) Por algum tempo utilizamos os lenços umedecido protetores de pele antes de colocar a plaquinha, só que quando ele tinha uns 6 meses ele começou a ter uma reação alérgica ao redor do estoma. Passamos a usar o Cavilon, que ajudou por um tempo, mas no final usávamos somente a pasta de Karaya (uma camada de 1,5cm de largura aproximadamente) ao redor do estoma, porém sem grudar no estoma pois ainda tinha a pasta Adapt que colocávamos na plaquinha e ela faria esse papel de selar a plaquinha e a pele ao redor do estoma.
6) Assim que a pele estava limpa e protegida com a Karaya eu então passava a pasta Adapt ao redor do furo da plaquinha e ajeitava a pasta molhando os dedos na água e passando por cima da pasta (se você tenta ajeitar a pasta sem molhar ela gruda no seu dedo e fica impossível de fazer qualquer coisa com o dedo cheio de pasta)
7) Essa plaquinha com Adapt era então colocada sobre a pele e usávamos um cotonete para exercer uma leve pressão na própria plaquinha para ajudar a colar na pele e nas pastas
8) Com a plaquinha no lugar, colocávamos a bolsinha
9) No dia seguinte, colocava um microporo nos pontos que eu já sabia que eram os primeiros a começarem a descolar. Este microporo garantia a permanência da bolsinha por mais tempo. Eu nunca colocava o microporo no mesmo dia pois achava importante deixar a pele respirar um pouco.
Nossa preferência era fazer a troca depois do banho ou então bem longe da hora do banho. Fazer a troca antes do banho é garantia de que a plaquinha vai soltar antes do tempo.
Na minha opinião 2 coisas são fundamentais na hora da troca da plaquinha: a primeira é ter tudo separado e à mão e a segunda é manter a calma e não esquecer de conversar com o seu bebê, pois ele sabe que algo diferente está acontecendo e vai sentir caso haja qualquer nervosismo.
No nosso caso, nós cantávamos o tempo todo para o João, e tínhamos sempre uma chupeta por perto caso demorasse um pouco mais e ele começasse a ficar agitado.
Olá,
ResponderExcluirSeu blog está me ajudando bastante, meu bb nasceu sem intestino grosso, ele tem uma ileostomia e não está ganhando peso. Gostaria muito poder falar com vc. Meu e-mail: deboralygia@hotmail.com.
Obrigada